Nem sempre a necessidade de, quem sabe, fazer as coisas da melhor forma, significa fazer a coisa certa. Não digo moralmente certa, mas certa para os fins, compreende? É muito fácil se 'apaixonar' pelo cara sarcástico-solitário e inteligentemente intimidador da tevê, quando as suas ações não implicam 'efetividade' moral na vida de ninguém.
Damos-nos de corpo e sonhos aos filmes e livros, às imagens e palavras, não porque somos cobrados a isto, mas porque nos faz bem. Não há cobrança, as coisas, apenas, estão ali: viva ou as deixe viver. Não se sacrifica nada em prol delas, nada há a que se possa, posterior ou anteriormente, cobrar. É apenas uma idealização. Não se cobra de um poema sinceridade, honestidade...amor. Não se cobra de um personagem que ele o ame, que ele o queira. Que abandone tudo para estar, ou com você, ou com a mocinha do romance, ainda que tenha gasto tempo precioso de outro estudo com ele. É o verdadeiro aceitar os riscos do ‘amar sob todas as coisas': o desejo da ingênua ignorância ante a nossa impotência de ser o que queremos.
Damos-nos de corpo e sonhos aos filmes e livros, às imagens e palavras, não porque somos cobrados a isto, mas porque nos faz bem. Não há cobrança, as coisas, apenas, estão ali: viva ou as deixe viver. Não se sacrifica nada em prol delas, nada há a que se possa, posterior ou anteriormente, cobrar. É apenas uma idealização. Não se cobra de um poema sinceridade, honestidade...amor. Não se cobra de um personagem que ele o ame, que ele o queira. Que abandone tudo para estar, ou com você, ou com a mocinha do romance, ainda que tenha gasto tempo precioso de outro estudo com ele. É o verdadeiro aceitar os riscos do ‘amar sob todas as coisas': o desejo da ingênua ignorância ante a nossa impotência de ser o que queremos.