Por falar no fracasso... Amigo de longa caminhada, longa jornada. Nos sentamos juntos por muitas vezes. Muitas vezes ele não percebeu que sua insistente companhia me drogava além do que eu podia suportar, mas fiquei sempre no muro: nem overdose nem desintoxicação. Sofri. Como sofri. Independentemente do nome dele 'Fracasso', dói quando o amigo te abandona, e você não sabe mais onde estão teus pés. Mas, às vezes, aquele querido amigo, ao sair de nossas vidas, nos mostra o quanto era impróprio tal relacionamento, o quanto nos cerceava (desculpem-me a palavra, mas Direito é um fracasso meu) de ter com outras companhias. Mas, inevitavelmente, alguém que te estendeu os braços nunca desaparece da sua vida.
O grande desgosto que tive com esta amizade (e que ainda tenho) é que eu não consigo superá-lo, compreende? Não posso e não quero fingir que estamos sempre querendo supererar todos e qualquer um que nos esteja por perto, dizemos, até, ser uma forma de gratidão, admiração. Mas, me disseram que “nossa relação com as pessoas consiste em discutir com elas e criticá-las”. Então, no mínimo, estamos representando bem nosso maldito e impuro papel: todos iguais. Mas, então, eu me questiono “como nos diferenciar para criticar? Teríamos o tal direito a opinar, a escolher?”. Talvez por isso as nossas escolhas estejam expostas em ‘fast food’. É só escolher o que é da maioria.
Este texto me trouxe várias reflexões e se eu fosse abrangê-las todas aqui, eu gastaria uma página pra escrever sobre isso e não é a intenção.
ResponderExcluirPrimeiro, eu gosto de elogiar o que merece ser elogiado e não importa quantas vezes eu diga. Me surpreendo. Me pego pensando em coisas que nunca pensei, ou que pensei e achei que era loucura, ou que pensei, mas não de forma tão organizada e coerente.
“nossa relação com as pessoas consiste em discutir com elas e criticá-las”
em síntese, consiste em competir com elas? ou, por vezes, em sermos aceitos por elas? o que tb poderia ser visto como competição, já que ser aceito é ganhar créditos...