Roendo minhas unhas, mas e se eu quebrá-las, não quero... Amanhã acho que estarei junto de alguém que gostaria de estar sozinha, só com os botões... Há dias que são para nós, mas não são nossos... É, amanhã será um dia daqueles... Alguém sentirá medo, sentirá os dias pesando feio na face, e a mente chorando, tentando encontrar um abrigo, mas o único abrigo é a fortaleza de saber que se é tão fraco que se se entrega por pão.
Um único jeito de se fazer livre é ter consciência do quão preso estás, e ter ciência de tudo aquilo que nos é ‘calcanhar de Aquiles’... Tentar esconder através de doces sorrisos toda a ira que nos condena pelo que somos, habituar-nos ao que nos oprime é o mesmo que acendermos nossa própria fogueira e seguir, mesmo que contra o gosto de nossos carrascos, o caminho pra morte... Consigo ver toda a ironia e toda a prisão de minha última frase, e que por eles vivemos ou deixamos de morrer... Apenas um novo começo nos possibilitaria o reerguer de nossos medos... mitos e delírios, Golias e Davi nos tornam fracos, pois no subestimamos naquilo que somos e superestimamos naquilo com o que não poderemos contar. Faço a ti, que sabes do que digo, um reflexo típico daquilo tudo que todas aquelas músicas gritaram. Todos aqueles que nos são tão diferentes, mas que em seus medos, existências semelhantes habitaram: “People are strange, when you’re a strange. Faces look ugly you’re alone.”
sei.
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