quarta-feira, 8 de abril de 2009

"Dissimulada Austeridade"

Talvez eu devesse ser proba, e me expor. Sei que esperas de mim verdades, sinceridades... Se eu disser o que sinto, o que se passa em minha mente... talvez eu enlouqueça, e nada consigas com isso. Se se faz necessário tanta certeza sobre a continuidade de um risco na água, é melhor fechares teus olhos e te esqueceres de viver. Não me temas, não se aflige: ‘ o desejo nunca pede permissão prá cutucar’; apenas se arrisque por eles, ou desista.


Em meu mais profundo amor, na minha mais inerme emoção apunhalaste-me com tuas carícias e teus olhares à procura de alguém que não fosse eu. Querias ver-me fraquejar, e dissuadir-me do contrato firmado entre eu e minhas vontades. Não sou fraca, nem um pária: apenas em busca do meu melhor estado de mim mesma, da sobrevivência sem ordens para as emoções. O faço, meu amor, um capricho aos meus caprichos.

2 comentários:

  1. clap, clap, clap, clap.

    E um brinde à maneira não-convencional de ver a vida. haha

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  2. E outro brinde à maneira não-convencional de expressar o que se sente. Essas investigações sobre si que Lorena faz me lembram sempre do porque eu acho essa mocinha uma DELÍCIA! rs

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