Eu podia ser aquela fraca, sentada olhando enquanto pessoas passavam. Eu me perguntava a todo o momento se eu deveria me levantar e sair, procurar o que quebrar; ter algo pra destruir. Não, me portei correta e estupidamente social. Fiquei calada, olhando, examinava todos e tudo.
A cada momento eu arrumava uma explicação para a felicidade dos outros, eu dizia sempre 'os ignorantes são felizes'. Mas, ao final, quando o banco onde eu me sentava quebrou, o copo sujo em que bebia uma dose de pinga qualquer caiu em meu peito, sujou-me por fora, com a loucura que eu sentia por dentro; e o copo bateu com força contra o chão, os pedaços de vidros por todos os cantos, ao meu redor, refletiram minha existência, refletiram o meu nada: impossível que eu remendasse algum dia... Fizeram com que eu sentisse a minha vida, um amontoado de fracassos que não eram meus. Eu os catava para continuar ignorante... ignorando ser feliz.
Mas, e ai, você consegue ver o brilho da minha vida? Pois agora, nestes cacos de vidro que sugerem a desordem em que vivo, uma forte luz incide... Você consegue me ver? Vê que a minha vida sempre brilha, porque sempre onde nada nunca se vê, enxerga-se o medo. Não tema tanto que seja eu a sua fraqueza, eu sempre brilho. Vejas a minha luz, sinta o meu reflexo.
Sei, que em algum momento, qualquer coisa aleatória que eu disse, ou deixe de falar, serviu a você como motivo pra continuar comigo... Mas não, você enganou-se. Sinto muito, Não foi assim que eu quis, e não é assim que eu quero.
Quantas vezes você gritará em meus ouvidos que eu não farei o que quero? Por que, então, é você quem sempre grita? Quem sempre abre a porta?
A cada momento eu arrumava uma explicação para a felicidade dos outros, eu dizia sempre 'os ignorantes são felizes'. Mas, ao final, quando o banco onde eu me sentava quebrou, o copo sujo em que bebia uma dose de pinga qualquer caiu em meu peito, sujou-me por fora, com a loucura que eu sentia por dentro; e o copo bateu com força contra o chão, os pedaços de vidros por todos os cantos, ao meu redor, refletiram minha existência, refletiram o meu nada: impossível que eu remendasse algum dia... Fizeram com que eu sentisse a minha vida, um amontoado de fracassos que não eram meus. Eu os catava para continuar ignorante... ignorando ser feliz.
Mas, e ai, você consegue ver o brilho da minha vida? Pois agora, nestes cacos de vidro que sugerem a desordem em que vivo, uma forte luz incide... Você consegue me ver? Vê que a minha vida sempre brilha, porque sempre onde nada nunca se vê, enxerga-se o medo. Não tema tanto que seja eu a sua fraqueza, eu sempre brilho. Vejas a minha luz, sinta o meu reflexo.
Sei, que em algum momento, qualquer coisa aleatória que eu disse, ou deixe de falar, serviu a você como motivo pra continuar comigo... Mas não, você enganou-se. Sinto muito, Não foi assim que eu quis, e não é assim que eu quero.
Quantas vezes você gritará em meus ouvidos que eu não farei o que quero? Por que, então, é você quem sempre grita? Quem sempre abre a porta?
lembra que vc disse que algumas coisas que lemos não dá pra comentar porque qualquer coisa que a gente diga ofuscará o brilho do que foi escrito?
ResponderExcluirlembra que vc disse que algumas coisas não há o que dizer e que por vezes nos encontramos naquilo que o outro é?
então, é isso que eu sinto e percebo na maioria das coisas que leio aqui.
como boa egoísta, acho que vc tá plagiando minha alma nas suas palavras.